terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O “WI-FI” ESTÁ NA MODA

Foto: Internet
Quando o assunto é viajar, o turista brasileiro está mais exigente”, afirma uma pesquisa realizada pelo SEBRAE. (_____. 2016).  Pensando nisso, os organizadores de viagens têm adotado inovações para deixar os passageiros mais satisfeitos. Atualmente é comum o letreiro “Wi-Fi” na lateral dos ônibus de turismo.
Essa publicidade de adesão aos novos meios de comunicação faz parte de uma infinidade de recursos disponíveis para atender os mais variados tipos de gosto dos usuários. Essa tecnologia hoje é tão imprescindível que começa a ser um diferencial na hora de adquirir um pacote de turismo, por exemplo. O “Wi-Fi” é uma extensão de nossa casa, do nosso trabalho, de nossos amigos e familiares, das coisas que estão acontecendo no mundo, da nossa vida financeira, etc. Para LEMOS (2004) “A rede é ubíqua, envolvendo o usuário em um ambiente de acesso.”. E essa ubiquidade tem nos levado muito além do sonhado. Usufruir de uma internet sem fio passou a fazer parte de nossa vida, não apenas como diversão, mas acima de tudo como necessidade.
A internet nos proporcionou essa interação que é transmitida utilizando-se também o recurso “Wi-Fi”, muitas outras possibilidades são atingidas hoje através dos recursos disponíveis. Conforme LEMOS (2004) “Agora a internet móvel está aproximando o homem do desejo de ubiquidade fazendo emergir uma nova cultura telemática, com novas formas de consumo de informação e com novas práticas de sociabilidade.”. A praticidade ao utilizar a internet com recurso “Wi-Fi” tem aproximado as pessoas, mesmo que virtualmente, e levado a um prazer satisfatório, seja nas atividades do dia-a-dia, ou simplesmente em um simples passeio turístico a bordo de um ônibus com sistema “Wi-Fi”.

Referências:
______. 2016. Disponível em: http://www.guiagphr.com.br/dicasDetalhe.asp?iid=4776. Acesso em 30/01/2017.
LEMOS, A. Cibercultura e Mobilidade: a Era da Conexão. Razón y Palabra. In Primera Revista Eletrônica em América Latina Especializada em Tópicos de Comunicacion, out-nov 2004, México.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

REDES SOCIAIS: O MUNDO ESTÁ CONECTADO.

Foto: Bruno Guivares Filho


Na imensa esfera terrestre somos um ponto possível de ser descoberto. Com o avanço das tecnologias digitais disponíveis, não estamos mais isolados, perdidos no desconhecido ou sem perspectiva de ser encontrados. A aproximação virtual entre as pessoas tem se tornado uma prática atual e os “ambientes virtuais, os quais funcionam, muitas vezes, como extensões das vivencias, experiências e trocas presenciais.” (SANTANA, 2014, p.60) tem cada vez mais avançado rumo ao desconhecido. Com isso, as redes sociais passaram a fazer parte de nossa vida, com todas as facilidades de comunicação entre as pessoas a qualquer tempo e em qualquer lugar.
Na educação essas ferramentas abrem uma enorme possibilidade de interação com todos os atores envolvidos no ensino/aprendizagem. Durante muito tempo a educação atendeu aos moldes de disciplinas isoladas e compartimentalizadas, o que dificulta na atualidade novos procedimentos que leve a uma prática interdisciplinar.” (FILHO e SÁ, 2016, p.110). Sendo assim, as redes sociais, através das mídias digitais abrem uma vasta condição de tornar essa interação entre disciplinas, professores e alunos uma metodologia possível e atrativa do ponto de vista educacional.
A atração dos alunos pelas novas tecnologias é indiscutível, para SANTANA (2014, p. 69) “a aldeia global é agora uma nova realidade para os seres humanos, e a esfera pública do novo milênio.” essa sensação atrativa pelo novo tem guiado os estudos em busca de adequar as metodologias utilizadas. As tentativas de adotar alternativas interdisciplinares passam agora por essa nova realidade, onde a terra não tem mais distâncias que não possam mais ser alcançadas.


Referências:

FILHO, Bruno Guivares; SÁ, Maria Roseli Gomes Brito de. A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DOCENTE: uma análise além dos discursos. In: ANAIS DO III DIÁLOGOS SOBRE A PESQUISA: Formação Docente em Cena 20 Anos após LDB 9394/96. V. 1, n. 3, dezembro, 2016.

SANTANA, Camila Lima Santana e. Visibilidade mediada [Recurso eletrônico]: estratégias e ações docentes no twitter. Tese (doutorado) – Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação, Salvador, 2014.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

APRENDENDO COM A POLEGARZINHA


Foto: Bruno Guivares Filho



A espera do médico num consultório lotado de pacientes me deparo com a insatisfação de não poder estar em casa estudando para o mestrado que a cada dia afunila mais meus estudos. De repente algo me leva a usufruir desse tempo/espaço em que me encontro. Ora, carrego um celular onde baixei todo o livro que preciso em PDF. Recosto-me na poltrona do consultório e sinto fluir uma bela leitura ao tempo em que experimento ali o avanço da tecnologia e a mudança na forma de aprender. Para SERRES (2013) “Pouco a pouco, o saber se objetivou: primeiro em rolos, em velinos ou pergaminhos, suportes da escrita. Depois a partir do Renascimento, em livros de papel, suporte de mensagens e de informação”. Essa evolução agora é real, posso utilizar essa nova ferramenta de estudo ao tempo em que visualizo a mudança pela qual passou e passa a pedagogia: escrita, imprensa e a tecnologia.
Ainda levado pelos pensamentos dos avanços e transformações de nosso tempo me deparo com os questionamentos relatados no livro que estou lendo: “Diante dessas transformações, sem dúvida é necessário inventar novidades inimagináveis, fora do âmbito habitual que ainda molda nossos comportamentos.”. (SERRES, 2013, p.30). E também me questiono: porque tive que descobrir sozinho, sentado impacientemente num consultório, à espera de um médico que pouco se preocupa com meu horário, como utilizar uma ferramenta tão útil para nossa vida. Sim, porque em minha trajetória escolar, mesmo passadas as três fases da pedagogia não tive orientação ou fui apresentado a essas novas tecnologias. Estariam os grandes educadores esquecidos desse avanço? Ou simplesmente não conseguiram adaptar-se à velocidade dos acontecimentos?
A reflexão nesses momentos nos remete à expectativa do futuro: como conduzir essas mudanças que acontecem de forma acelerada se as condições não nos permitem ir além do que é oferecido? As mudanças estão aí, mas nem sempre sabemos lidar com esse avanço. Para SERRES (2013) “Outrora e recentemente, ensinar era uma oferta. Exclusiva, semicondutora, ela jamais se preocupou em ouvir a opinião ou a voz da demanda.”. Os condutores dessa realidade hoje se deparam com o desafio de transmitir os ensinamentos modernos que os mesmo não tiveram, acondicionando-se a aceitar muitas vezes o que os discípulos de suas aulas aprendem sozinhos, nos bancos dos consultórios ou nas dificuldades que a vida lhes impõe.

Referências:
SERRES, Michel. 1930. Polegarzinha / Michel Serres: tradução Jorge Bastos. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2013. 96 p. : 21 cm

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

REFLEXÃO SOBRE INCLUSÃO DIGITAL

Foto: Bruno Guivares Filho - Telecentro de Garanhuns
 



Em tempos de discussão sobre o acesso a internet para toda a população, vale uma reflexão sobre as condições em que isso possa acontecer. Ora, temos uma política suspeita que coloca em dúvida a eficiência de projetos que não avançam além do papel. Segundo BONILLA e OLIVEIRA (2011) a inclusão digital está em plena discussão no Brasil [...], mas a experiência nos mostra que esses programas em andamento tem esbarrado em dificuldades para serem implementados, enquanto isso o resto do mundo, salvo algumas exceções, tem avançado na conquista de novas tecnologias onde a população possa ser beneficiada com uma comunicação mais eficaz. A falta de resultados mais abrangentes vem deixando a população à espera de uma internet de qualidade, que seja realmente possível de ser acessada, mas muitas dificuldades são ocasionadas pela própria estrutura do país.
Nesse sentido muitos direcionamentos apontam para a tão propagada “Inclusão Digital”, um termo que tem ganhado as ideias dos personagens que procuram um meio de levar internet à população em geral. Esse termo tem desafiado os governos a buscar formas de incluir os cidadãos na linha de consumo da internet. Para Bonilla e Oliveira [...] é um problema cultural e não apenas econômico ou cognitivo. Sendo assim, uma inclusão digital satisfatória deverá passar pela mudança em todos os níveis, tendo o ser humano como ator principal dessa transformação para que a inclusão digital seja tão somente uma consequência.


Referências:
BONILLA, Maria Helena; OLIVEIRA, Paulo Cezar. Inclusão Digital: Polêmica Contemporânea / Maria Helena Silveira Bonilla, Nelson De Luca Pretto, organizadores. - Salvador: EDUFBA, 2011. V. 2. p. 23-48.