Foto: Noite de Autógrafos, primeiro livro de Bruna - Autor: Bruno Guivares
Muitas mudanças têm acontecido em razão do avanço
tecnológico. O ato de escrever e o perfil dos leitores também tem acompanhado
essa interatividade com o novo. O ato de lê vai além das páginas de um livro
feito em papel, agora se pode carregar uma biblioteca inteira na memória do tablet
ou outros dispositivos eletrônicos. Para SANTAELLA (2004) essa linha do tempo
no ato de lê pode testemunhar as mudanças que ela denomina de “o contemplativo,
o movente e o imersivo”. Aquele que atravessou a “idade pré-industrial” e
utilizava apenas o livro impresso com imagens fixas; aquele que leu o mundo em
movimento, que passou por uma realidade mais dinâmica, descendente da Revolução
Industrial, que acompanhou o surgimento das grandes metrópoles e por fim o
homem pós-moderno, advindo dos ciberespaços, também chamados de espaços
virtuais, respectivamente.
Essa sequência que avança no ato de lê da humanidade encontra
o ambiente ideal nas chamadas ciências cognitivas, ao que SANTAELLA (2004)
chama de “interdisciplinaridade”, ou seja, o estudo sem fronteiras da mente, do
cérebro, do pensamento e da consciência, levando a um novo leitor, Assim as
comparações que levaram à percepção das ciências cognitivas, também observadas
nos computadores, trazem à tona a inteligência artificial.
Referência:
SANTAELLA, Lucia.
Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo:
Paulus, 2004.
Bruno, e como vc relaciona isso com tua realidade?
ResponderExcluirA pós-modernidade trouxe os avanços tecnológicos não por opção, mas por consequência de fatores que são irreversíveis, como como as comunicações modernas, os dispositivos eletrônicos, a própria inteligência artificial, etc. Essa gama de novidades nos torna "reféns" dessa imersividade, já que dependo e vivo esse ciberespaço. Exemplo disso são as dezenas de livros que preciso estudar para o mestrado e que armazeno em um tablet, onde posso desfrutar da leitura com simples toques.
Excluir